Clayton Zocarato
COLUNISTA
Professor, graduação em Licenciatura em His- tória pelo Centro Universitário Central Paulista (2005) – Unicep – São Carlos – SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Clare- tiano (2016) – Ceuclar – Campus de São José do Rio Preto – SP. Formado Especialista em Medina y Arte com ênfase em Gilles Deleuze e Equizoanálise onde é também pesquisador do Centro de Medicina y Arte de Rosário – Argentina.
@clayton.zocarato
IMAGEM GERADA POR IA “usando LEONARDO IA, sob a direção de J.B Wolf, Criada em 30/03/2025″
Corpo, Doença e Sabedoria.
O que é a doença? A invasão de microrganismos, que podem ver a causar as piores dores e agonias, “para um corpo”, que seja substanciado como sendo criação divina?
Ou como diria Hipócrates, “é necessário à cura do corporal, para se ter uma boa alma”?
Estamos em uma época que precisamos nos curar, das feridas mais profundas, e que a vida em sociedade nos desafia a cada instante, para conservarmos a sobriedade.
Vivemos no período da “Pós – Verdade”, pouco se pode dizer da dogmatização de valores, que possam estar em com polifônicos eixos existenciais, que vão tecendo a mácula do homem escrever sua história eticamente, dentro de um cenário psicossocial, que se coloca como um anteparo, de propiciar para corpos carentes, algum sentido de prazer que faça buscar sua satisfação mental, como material, em desfrutar dos mais sádicos prazeres que possam existir, na construção de uma sociabilidade funesta de cura dos seus males comportamentais mais profundos.
Paracelso colocou que “o uso de ervas e raízes, poderiam trazer alguns alentos para as moléstias, que perturbam tanto o homem”, mas também não deixa elencar a vida vegetal, como também animal, em uma luta incessante de bem-estar do eixo “cartesiano corpo e mente”, estando com um “leve, como pesado” fardo da exploração da vida por outras formas de vida.
A Doença de lutar por fugir, da argúcia da miséria, pode vir a enraizar quinquilharias filosóficas, que entre no sentido “darwinista”, em que o mais “forte deve sobrevive”, estão aqueles e aquelas, que usam a máscara de uma fortaleza socioafetiva, mas que sofrem em silêncio com seus mais variados dilemas e problemas”?
Dentro de uma atomização das emoções, esta alojada, orgulhos e egoísmos, em não se realizar uma abjuração diante as nossas fraquezas mais elementares, do “noûs”, de práxis em lutar bravamente contra a contaminação do senso-comum, e também por uma obrigação de não se deixar levar por suplícios de uma “doença mental”, que venha limitar nossa intelectualidade, em sinistros pleitos de tecnicismos enfadonhos de conhecimento intelectual e moral, não realizando um sínodo corporal e mental, da tanatologia de respeito e afeto pelo “outro”.
Sim! A ignorância é umas doenças mentais, que gera ânsias, de um pragmatismo da pobreza intelectual venha a ser uma suntuosa disseminação que tudo tem de ter o bel prazer do imediato.
Não basta construir o agora, na ágora, de que corpo e mente necessite ortodoxamente estarem sempre em uma mesma harmonia de situações psicológicas e sociais em uma mesma sintonia de situação existencial.
No teor da ação corporal e mental, se encontra cunhos para uma sabedoria, que produza a anáfase sentimental, que em meio à “liquidez de sinceridade e ideários profícuos”, como exala Zygmunt Bauman, se encontra um marco da existência, que possa tanto encabeçar o corporal como mental, através da exploração de panaceias comportamentais que nossos semelhantes nos colocam, devendo exercitarmos uma prática de tolerância, elaborando uma arte e ciência, que caminhem tanto entre a humanização em gerar uma empatia, que seja verdadeira, entrincheiradas em fazer, com que disparidades culturais, possam dialogarem entre si, e assim dentro de matrizes biológicas, que vão tendo suas mutações assimetricamente maniqueístas ao longo da história, sendo possível em projetar um cânone de tolerância perante as diferenças intelectuais e sociais entre povos e civilizações, que sejam eloquentes a receberem a denominação de “homo sapiens”.
Entre a integridade corporal e espiritual, está o analgésico antropológico, de que é necessário se tirar corpo e mente de sua comodidade, para que assim se aproximem de um respeitoso enfoque, que entre as mazelas de maldades que são construídas, em meios a potestades de preconceitos e discriminações, a valorização da razão, detém o caminho de uma sublevação diante uma apresentação vulgar do corpo, e que os prazeres carnais, possuem dizeres celestiais, que o homem se ajoelha sobre seu poder, e que diz querer o céu, mas adora “os quintos do infernos”, que um excelente “bacanal”, pode lhe proporcionar.
De fato, curamos mentes, e adoecemos o corpo, e destruímos a sabedoria, nos fazendo sapientes transmissores de pseudos informações acompanhado de falsas opiniões.
Por CLAYTON ZOCARATO