O influenciador literário Pedro Pacífico, também conhecido como Bookster, destacou a importância do investimento em livros.
“Investir em livros é um dos melhores investimentos que podemos fazer. O retorno é muito mais abrangente do que apenas financeiro; é algo que transforma toda a nossa vida. Cada livro que lemos nos torna um pouco mais preparados, mais conscientes, mais humanos”, ele explicou.
Pacífico ressaltou que “a literatura vai além do lazer. Ela nos ensina a nos colocar no lugar dos outros, a ver o mundo com mais empatia, a questionar o que achamos que já sabemos”. Ele acrescentou: “A empatia que os livros despertam é única. Você lê sobre histórias e personagens que não têm nenhuma ligação com a sua realidade e, de repente, se vê ali, refletindo sobre coisas que nunca havia considerado. Isso é o mais mágico na literatura para mim.”
No entanto, o influenciador apontou que muitas vezes vê a lista de mais vendidos incluindo títulos que não representam o verdadeiro potencial dos livros de transformar vidas, como aqueles que prometem fórmulas rápidas para o sucesso financeiro.
“As pessoas frequentemente buscam livros que oferecem soluções rápidas, como se tornar milionário em um ano ou resolver suas emoções. Isso resulta em uma lista de mais vendidos que não reflete o verdadeiro poder da literatura. Muitas vezes, esses livros não resolvem nada, mas criam uma falsa expectativa no leitor, o que é extremamente frustrante. A literatura tem um papel muito maior do que isso. Ela é sobre questionar, refletir, se transformar”, explicou.
O Caminho para se Tornar um Influenciador de Livros
Atualmente com mais de 500 mil seguidores no Instagram, Pedro Pacífico começou a falar sobre literatura nas redes sociais de forma despretensiosa.
“Meu Instagram começou com uma ideia simples: compartilhar o que eu lia porque sentia falta de discutir isso com alguém. A literatura sempre foi muito importante para mim, mas as redes sociais trouxeram uma nova dimensão para esse hábito. Nunca imaginei que isso pudesse crescer a ponto de se tornar algo profissional”, contou.
Ao iniciar um clube do livro cujas vagas esgotaram rapidamente, ele percebeu o poder da literatura em aproximar as pessoas.
“As pessoas não querem apenas ler, elas querem se conectar umas com as outras através da literatura. Acho que é isso que torna a experiência tão especial: você não está apenas lendo um livro, está compartilhando suas impressões, aprendendo com as perspectivas dos outros, criando laços que vão além das páginas”, afirmou.
